2007 será cheio de aventuras para Hellboy
Infelizmente, 2007 ainda não é o ano em que Mike Mignola voltará a desenhar Hellboy. O criador do garoto infernal parece andar muito ocupado com o universo, criado nos quadrinhos, que se expandiu para cinema, animação e videogames. Mignola faz questão de, pelo menos, supervisionar tudo que acontece com seu personagem.
A supervisão vai dar uma trabalheira, pois 2007 está lotado de Hellboy.
Depois de migrar para a animação (o segundo desenho, Hellboy: Blood and Iron, sai este mês nos EUA), agora acontece o caminho inverso. A editora Dark Horse lança também este mês o primeiro volume de Hellboy Animated, chamado The Black Wedding, adaptação para os quadrinhos do universo (um pouco alterado, em relação aos gibis) do desenho animado. O volume traz duas histórias, escritas por Jim Pascoe e Rick Lacy e desenhadas por Tad Stones e pelo brasileiro Fabio Laguna.
Em março, as ótimas aventuras do Bureau de Defesa Paranormal continuam na minissérie The Garden of Souls. Em cinco edições, a mini tem o premiado trio composto por Mignola, John Arcudi (roteiristas) e Guy Davis (desenhista).
O cara dos chifres aparados só aparece mesmo em abril, com a estréia da mini em 6 edições Hellboy: Darkness Calls. O roteiro é de Mignola, e a arte fica por conta de Duncan Fegredo (Enigma, Shade), que a partir de agora é o desenhista oficial do vermelhão.
Em entrevista à revista Wizard, Mignola diz que considera a minissérie "o meio da vida de Hellboy. É o ponto de virada, onde algumas coisas já aconteceram com ele, após os terríveis traumas de The Island [minissérie de 2006, ainda inédita no Brasil], ele está numa condição diferente, e não pode voltar àquela vida de 'bem, sou um cara normal e posso simplesmente esquecer tudo que aconteceu'. Você não é a besta do apocalipse e você não é um cara normal. Bem, então o que é você?".
Darkness Calls é a primeira de uma trilogia de minisséries. O criador diz que as histórias sairão das ameaças à la H.P. Lovecraft e cientistas loucos nazistas, e terão mais do folclore europeu como pano de fundo.
No segundo semestre, dois coadjuvantes ganham minisséries próprias: Abe Sapien e o herói da II Guerra Lobster Johnson. Mignola escreve as duas, desenhadas respectivamente por Jason Alexander e Jason Armstrong.
Por fim, o passado do Bureau vem à tona em BPRD: 1946, co-escrita por Mignola e Joshua Dysart, com desenhos de Paul Azaceta. A minissérie dará atenção especial ao Professor Broome, o cientista que descobriu Hellboy. Além disso, servirá para conectar as discrepâncias entre os quadrinhos, os filmes e o desenho animado quanto ao histórico do demônio.
O fim de 2007 ainda não está planejado, mas Mignola já tem pelo menos três trabalhos agendados: ilustrar um livro de vampiros do colega escritor Christopher Golden, supervisionar um novo videogame de Hellboy e participar das gravações do segundo filme do personagem.
"Doze anos atrás, eu estava fazendo esta minissérie. Ninguém ia comprar, então eu já estava pensando 'que que eu vou fazer depois de Hellboy?'. Estou começando a acreditar que talvez Hellboy seja permanente, e eu nunca mais vou precisar tentar um frila numa edição dos Novos Titãs. Amei fazer Hellboy desde o início. Não me deixei levar pela crença de que ia me dar bem com ele", refletiu Mignola sobre o sucesso de sua criação.
Fonte: Omelete
A supervisão vai dar uma trabalheira, pois 2007 está lotado de Hellboy.
Depois de migrar para a animação (o segundo desenho, Hellboy: Blood and Iron, sai este mês nos EUA), agora acontece o caminho inverso. A editora Dark Horse lança também este mês o primeiro volume de Hellboy Animated, chamado The Black Wedding, adaptação para os quadrinhos do universo (um pouco alterado, em relação aos gibis) do desenho animado. O volume traz duas histórias, escritas por Jim Pascoe e Rick Lacy e desenhadas por Tad Stones e pelo brasileiro Fabio Laguna.
Em março, as ótimas aventuras do Bureau de Defesa Paranormal continuam na minissérie The Garden of Souls. Em cinco edições, a mini tem o premiado trio composto por Mignola, John Arcudi (roteiristas) e Guy Davis (desenhista).
O cara dos chifres aparados só aparece mesmo em abril, com a estréia da mini em 6 edições Hellboy: Darkness Calls. O roteiro é de Mignola, e a arte fica por conta de Duncan Fegredo (Enigma, Shade), que a partir de agora é o desenhista oficial do vermelhão.
Em entrevista à revista Wizard, Mignola diz que considera a minissérie "o meio da vida de Hellboy. É o ponto de virada, onde algumas coisas já aconteceram com ele, após os terríveis traumas de The Island [minissérie de 2006, ainda inédita no Brasil], ele está numa condição diferente, e não pode voltar àquela vida de 'bem, sou um cara normal e posso simplesmente esquecer tudo que aconteceu'. Você não é a besta do apocalipse e você não é um cara normal. Bem, então o que é você?".
Darkness Calls é a primeira de uma trilogia de minisséries. O criador diz que as histórias sairão das ameaças à la H.P. Lovecraft e cientistas loucos nazistas, e terão mais do folclore europeu como pano de fundo.
No segundo semestre, dois coadjuvantes ganham minisséries próprias: Abe Sapien e o herói da II Guerra Lobster Johnson. Mignola escreve as duas, desenhadas respectivamente por Jason Alexander e Jason Armstrong.
Por fim, o passado do Bureau vem à tona em BPRD: 1946, co-escrita por Mignola e Joshua Dysart, com desenhos de Paul Azaceta. A minissérie dará atenção especial ao Professor Broome, o cientista que descobriu Hellboy. Além disso, servirá para conectar as discrepâncias entre os quadrinhos, os filmes e o desenho animado quanto ao histórico do demônio.
O fim de 2007 ainda não está planejado, mas Mignola já tem pelo menos três trabalhos agendados: ilustrar um livro de vampiros do colega escritor Christopher Golden, supervisionar um novo videogame de Hellboy e participar das gravações do segundo filme do personagem.
"Doze anos atrás, eu estava fazendo esta minissérie. Ninguém ia comprar, então eu já estava pensando 'que que eu vou fazer depois de Hellboy?'. Estou começando a acreditar que talvez Hellboy seja permanente, e eu nunca mais vou precisar tentar um frila numa edição dos Novos Titãs. Amei fazer Hellboy desde o início. Não me deixei levar pela crença de que ia me dar bem com ele", refletiu Mignola sobre o sucesso de sua criação.
Fonte: Omelete
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