Orgulho de Bagdá
No New York Times do último domingo, o repórter Geoge Gene Gustines conversou com o roteirista Brian K. Vaughan sobre Pride of Baghdad (O orgulho de Bagdá), nova HQ do autor de Ex-Machina, Y - o último homem e Fugitivos, todos já publicados no Brasil. As ilustrações são de Niko Henrichon e o álbum sai nos EUA no próximo dia 13 pelo selo Vertigo, da DC Comics.
Baseado em uma história real, Pride of Baghdad tem como protagonistas quatro leões que fogem do Zoológico de Bagdá quando este é atingido pelo bombardeio americano em 2003: Zil, o mais velho, é um oportunista que só quer comida e um lar; Noor é uma jovem que quer ser livre na natureza; Safa é velha, prefere perder a liberdade e se sentir mais segura; Ali é a mascote da turma, não conhece a vida fora do cativeiro.
Vaughan diz que é muito difícil ter empatia com as casualidades da guerra, por isto escolheu animais como personagens principais, pois eles não têm raça ou credo, assim é mais fácil se conectar a eles. O autor começou a ler quadrinhos ainda na infância, influenciado pelos pais que deram a ele gibis para passar o tempo enquanto não podia ir à escola porque estava de cama, doente:
"Eu pensava que os gibis eram livros de atividade onde os quadrinhos deveriam ser recortados e montados na ordem certa", disse Vaughan ao NYT.
Ao que parece, Vaughan, de apenas 30 anos, conseguirá em Pride of Baghdad mais uma vez inserir comentários políticos e sociais em um gênero carente deste tipo de críticas como os quadrinhos. Em universo tão escasso de autores como Mark Millar, Alan Moore e Frank Miller... Vaughan é um achado. Ou como disse Michael Chabon, autor de As incríveis aventuras de Kavalier e Clay, livro vencedor do Pulitzer, Vaughan é "o melhor jovem escritor nos quadrinhos mainstrean".
Fonte: Gibizada
Baseado em uma história real, Pride of Baghdad tem como protagonistas quatro leões que fogem do Zoológico de Bagdá quando este é atingido pelo bombardeio americano em 2003: Zil, o mais velho, é um oportunista que só quer comida e um lar; Noor é uma jovem que quer ser livre na natureza; Safa é velha, prefere perder a liberdade e se sentir mais segura; Ali é a mascote da turma, não conhece a vida fora do cativeiro.
Vaughan diz que é muito difícil ter empatia com as casualidades da guerra, por isto escolheu animais como personagens principais, pois eles não têm raça ou credo, assim é mais fácil se conectar a eles. O autor começou a ler quadrinhos ainda na infância, influenciado pelos pais que deram a ele gibis para passar o tempo enquanto não podia ir à escola porque estava de cama, doente:
"Eu pensava que os gibis eram livros de atividade onde os quadrinhos deveriam ser recortados e montados na ordem certa", disse Vaughan ao NYT.
Ao que parece, Vaughan, de apenas 30 anos, conseguirá em Pride of Baghdad mais uma vez inserir comentários políticos e sociais em um gênero carente deste tipo de críticas como os quadrinhos. Em universo tão escasso de autores como Mark Millar, Alan Moore e Frank Miller... Vaughan é um achado. Ou como disse Michael Chabon, autor de As incríveis aventuras de Kavalier e Clay, livro vencedor do Pulitzer, Vaughan é "o melhor jovem escritor nos quadrinhos mainstrean".
Fonte: Gibizada
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