Lourenço Mutarelli afirma que vai parar de fazer quadrinhos
O quadrinista Lourenço Mutarelli, um dos autores mais premiados da HQ nacional, anunciou nesta quarta que não quer mais fazer histórias em quadrinhos. A declaração foi dada no Festival do Rio, logo após a sessão especial de "O cheiro do ralo", longa de Heitor Dhalia, com Selton Mello no papel principal, que é baseado no romance homônimo de Mutarelli.
"Já parei. (Fazer quadrinhos) estava virando uma obrigação, um certo desprazer", afirmou por telefone ao G1 o autor. "Quero parar de desenhar também. Acho que já fiz minha parte e agora é preciso dar espaço para gente nova."
Entre as principais obras em quadrinhos de Mutarelli estão Transubstanciação, a trilogia de Diomedes (O dobro de cinco, O rei do ponto e A soma de tudo) e, a mais recente, Caixa de areia, lançada no início do ano pela Devir.
Desde que fez sua estréia na literatura com O cheiro do ralo, em 2002, Mutarelli vinha diminuindo o ritmo de produção de seus quadrinhos na mesma proporção em que abraçava outras linguagens narrativas - já lançou dois outros romances e escreveu duas peças de teatro.
"Mesmo livros eu escrevo em um período muito mais curto do que os álbuns de quadrinhos. Era um processo muito solitário, e estou numa fase mais para fora agora; quero sair, quero ver gente, trocar experiências", revela o autor que, de uns tempos para cá, também começou a se arriscar como ator. No filme O cheiro do ralo, ele faz uma participação como segurança de uma loja de antigüidades.
"Não vi ainda o corte final, mas até onde vi eu gosto muito, tem um humor especial. O Heitor (Dhalia) conseguiu tirar algo para além do livro. Estou ansioso para que o público veja."
Depois da pré-estréia no Rio, O cheiro do ralo passa na mostra de cinema de São Paulo, em outubro. A estréia em circuito nacional, no entanto, deve ficar para março de 2007.
Fonte: G1
"Já parei. (Fazer quadrinhos) estava virando uma obrigação, um certo desprazer", afirmou por telefone ao G1 o autor. "Quero parar de desenhar também. Acho que já fiz minha parte e agora é preciso dar espaço para gente nova."
Entre as principais obras em quadrinhos de Mutarelli estão Transubstanciação, a trilogia de Diomedes (O dobro de cinco, O rei do ponto e A soma de tudo) e, a mais recente, Caixa de areia, lançada no início do ano pela Devir.
Desde que fez sua estréia na literatura com O cheiro do ralo, em 2002, Mutarelli vinha diminuindo o ritmo de produção de seus quadrinhos na mesma proporção em que abraçava outras linguagens narrativas - já lançou dois outros romances e escreveu duas peças de teatro.
"Mesmo livros eu escrevo em um período muito mais curto do que os álbuns de quadrinhos. Era um processo muito solitário, e estou numa fase mais para fora agora; quero sair, quero ver gente, trocar experiências", revela o autor que, de uns tempos para cá, também começou a se arriscar como ator. No filme O cheiro do ralo, ele faz uma participação como segurança de uma loja de antigüidades.
"Não vi ainda o corte final, mas até onde vi eu gosto muito, tem um humor especial. O Heitor (Dhalia) conseguiu tirar algo para além do livro. Estou ansioso para que o público veja."
Depois da pré-estréia no Rio, O cheiro do ralo passa na mostra de cinema de São Paulo, em outubro. A estréia em circuito nacional, no entanto, deve ficar para março de 2007.
Fonte: G1
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