Versão em quadrinhos reconta Cinderela com humor negro
Os dois novos lançamentos em mangá da editora Conrad, o ingênuo Princess Ai e o provocativo Cinderalla, são uma oportunidade para o público brasileiro conhecer duas vertentes diferentes dos quadrinhos femininos produzidos do outro lado do mundo.
Enquanto o mercado tradicional norte-americano permanece dominado quase que exclusivamente por títulos voltados ao público masculino, com suas histórias de super-heróis forçudos e heroínas siliconadas, o mercado dos mangás tem um perfil extremamente variado.
Os quadrinhos japoneses produzem revistas segmentadas para homens e mulheres de todas as idades, num mercado repleto de nichos, gêneros e subgêneros. Entre os gibis para mulheres, são mais conhecidos os shoujo (histórias românticas para adolescentes, como a Princess Ai), mas também há espaço para produtos bem mais sarcásticos e bizarros, como o conto de humor negro Cinderalla.
Cinderalla lembra um episódio das Garotas Superpoderosas escrito e dirigido por Zé do Caixão. A arte faz o estilo fofo, com um traço estilizado de linhas grossas e arredondadas retratando seres miúdos com imensos olhos negros, mas o estilo bonitinho é usada para contar uma versão pervertida da Gata Borralheira, repleta de sacanagem em mais de um sentido.
Na versão mangá, tanto as irmãs malvadas como o príncipe encantado de Cinderela são zumbis. Em vez de perder um sapatinho de cristal, a protagonista, momentaneamente transformada em morta-viva por sua fada-madrinha, perde o seu olho de vidro.
A autora de Cinderalla é a artista Junko Mizuno, cultuada no Japão por misturar elementos do imaginário infantil com situações grotescas. Além de Cinderela, ela já corrompeu A Pequena Sereia e João e Maria, em versões que Walt Disney jamais aprovaria.
Compre Cinderalla aqui.
Fonte: Folha Online
Enquanto o mercado tradicional norte-americano permanece dominado quase que exclusivamente por títulos voltados ao público masculino, com suas histórias de super-heróis forçudos e heroínas siliconadas, o mercado dos mangás tem um perfil extremamente variado.
Os quadrinhos japoneses produzem revistas segmentadas para homens e mulheres de todas as idades, num mercado repleto de nichos, gêneros e subgêneros. Entre os gibis para mulheres, são mais conhecidos os shoujo (histórias românticas para adolescentes, como a Princess Ai), mas também há espaço para produtos bem mais sarcásticos e bizarros, como o conto de humor negro Cinderalla.
Cinderalla lembra um episódio das Garotas Superpoderosas escrito e dirigido por Zé do Caixão. A arte faz o estilo fofo, com um traço estilizado de linhas grossas e arredondadas retratando seres miúdos com imensos olhos negros, mas o estilo bonitinho é usada para contar uma versão pervertida da Gata Borralheira, repleta de sacanagem em mais de um sentido.
Na versão mangá, tanto as irmãs malvadas como o príncipe encantado de Cinderela são zumbis. Em vez de perder um sapatinho de cristal, a protagonista, momentaneamente transformada em morta-viva por sua fada-madrinha, perde o seu olho de vidro.
A autora de Cinderalla é a artista Junko Mizuno, cultuada no Japão por misturar elementos do imaginário infantil com situações grotescas. Além de Cinderela, ela já corrompeu A Pequena Sereia e João e Maria, em versões que Walt Disney jamais aprovaria.
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Fonte: Folha Online
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